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segunda-feira, 18 de abril de 2011

LEMBRANCINHAS DE PÁSCOA














PROJETO PÁSCOA

Justificativa: A Páscoa é uma data adorada pelas crianças, que esperam ansiosas pelo coelho e os ovos de chocolate.
Para que tudo tenha um sentido, realizo o projeto de uma páscoa cheia de símbolos, histórias, brincadeiras, arte e culinária.

Objetivo geral: Contribuir para que os alunos possam ampliar os conhecimentos acerca do significado da “Páscoa”.

Objetivos específicos:
· Conhecer o significado de “Páscoa”;
· Destacar os símbolos da Páscoa e o conceito de cada um;
· Vivenciar, valorizar e respeitar o verdadeiro sentido da Páscoa em sua vida;
· Estimular a imaginação e a dramatização das crianças;
· Promover e estimular a linguagem oral;
· Desenvolver atenção e coordenação motora fina e ampla;
· Recordar as cores através de jogos e brincadeiras;
· Relacionar os números com a quantidade.

Conteúdos:
Data comemorativa: Páscoa;
Afetividade e solidariedade;
· Motricidade fina e ampla;
· Expressão corporal;
· Expressões gráficas: desenho, pintura, alinhavo, montagem;
· Noções de cores – azul, amarelo e vermelho;
· Noção e visualização de quantidades - do número 1 ao número 3;
· Seriação;
· Historinhas;
Criatividade e dramatização.
Música e ritmo.

Metodologia:
Conversa informal diálogo e questionamento oral através de cartaz, figuras e relatos sobre o assunto;
Visualização dos símbolos da Páscoa através de fichas;
Músicas dramatizadas relacionada à Páscoa: Coelhinho da Páscoa, O coelhinho, A história da cabana, Coelhinho bossa nova.
Confecções de máscaras, cestinha, dedoches;
Confecção de um mural sobre a Páscoa;
· Grafismo – levar o coelho a sua toca, levar o coelho a sua cenoura;
· Alinhavo, colagem, pintura com tintas;
· História em seqüência;
· Quebra cabeça do coelho;
Historinhas: “O coelho que não era da Páscoa”,
Jogos com figuras e da memória;
· Atividades de rua: corrida do nariz, caça aos ovos, Hop... Hop... Coelhinho, coelho sai da toca, onde estão os ovinhos, O coelho da Páscoa disse... , Ovo choco;
· Pintura facial;
· A procura do ninho.

Avaliação: Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.

Projeto oferece livros infantojuvenis pela internet

Mais de 22 mil títulos estão à disposição de pais, educadores e jovens no site da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Mais de 30 mil registros, o equivalente a 22 mil títulos, estão disponibilizados no site da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (Fnlij) para consulta de pesquisadores, estudiosos e educadores, dentro do projeto Biblioteca Fnlij, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e Petrobras.
A secretária-geral da fundação, Beth Serra, disse à Agência Brasil que o site da Biblioteca Fnlij é o único no país com esse tipo de informação. Ele reúne um acervo tão vasto de publicações dedicadas ao público infantojuvenil. O projeto contribui para subsidiar pesquisas e políticas culturais e educacionais de compra de livros.
Todas as publicações recebidas pela fundação estão à disposição dos interessados na Biblioteca Fnlij. Cerca de 1,2 mil títulos são recebidos pela entidade a cada ano.
A ferramenta visa a auxiliar também os pais e educadores na compra de livros para as crianças e jovens, de acordo com a sua faixa etária. “A ideia é essa. A biblioteca tem um atendimento para quem é pesquisador e, também, para os pais e professores e educadores em geral. Eles podem saber o que está sendo publicado no Brasil dentro do universo infantil”, disse.
As informações sobre o acervo são atualizadas automaticamente, afirmou Beth Serra. Elas incluem os títulos premiados pela fundação ao longo dos anos e, ainda, os livros que se encontram no mercado. “É um cardápio bastante variado para pais e professores que já consultam para comprar acervo, para orientar a leitura”, ressaltou a secretária-geral da Fnlij.

 

Capital e interior são incomparáveis, dizem especialistas

As escolas estaduais mais bem avaliadas de São Pauloestão localizadas no interior do Estado, bem longe da capital, a cerca de 400 quilômetros. Para especialistas em educação, os bons resultados se devem às condições privilegiadas dessas instituições, como o número reduzido de alunos em sala de aula, presença maior do corpo docente na instituição, formação continuada dos professores e participação dos pais e da comunidade.
Uma realidade diferente, incomparável a dos grandes centros urbanos e apontada pela reportagem do iG, que visitou cinco escolas campeãs no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), indicador de qualidade do governo paulista.
Para o professor da USP Luis Carlos Menezes, especialista em formação de professores e educação básica, a qualidade de vida das cidades pequenas se reflete na educação. “Em rede pública de ensino no Brasil salas com menos de 30 alunos é algo absolutamente excepcional. É exceção e não regra”, afirma. As primeiras colocadas no Idesp tem em média 25 estudantes por sala de aula e oferecem um atendimento individualizado, focado nas dificuldades.
Apesar de terem realidades incomparáveis, os critérios que dão certo no interior poderiam ser aplicados nas grandes cidades, avalia a professora Neide Noffs, diretora da faculdade de Educação da PUC-SP. “Há princípios das escolas do interior que podem e deve ser aplicados na capital, como o número de alunos por sala de aula, a formação do professores, o atendimento individual”, aponta.
Neide avalia que a redução do número de alunos em salas de aula da capital, que muitas vezes passa de 40, é uma questão de política pública municipal e estadual que deveria ser revista. “As famílias não podem para pagar o preço da falta de políticas públicas para a educação”, pondera a professora.
fonte: IG

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Plano Nacional de Educação é peça-chave para melhorar ensino

O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional e cuja comissão especial será instalada nesta quarta-feira (13), é peça-chave para o Brasil melhorar o nível de aprendizagem no ensino médio. É por meio dele que o País poderá corrigir as falhas no sistema educacional como o despreparo dos professores para lidar com alunos do “século 21” e a ausência de regras claras sobre a universalização do ensino.


Essa análise foi feita pela diretora executiva do Movimento Educação Para Todos, Priscila Cruz. Ela alerta que a apreciação pelos parlamentares deve ser acompanhada pela sociedade porque se trata de um plano que “está acima de governo e de interesses imediatos”. Para Priscila Cruz, no cenário atual “quem paga a conta é o aluno pela ineficiência, por não aprender ou por sair da escola antes da conclusão”.
Ela defende maior investimento na carreira do magistério para despertar o interesse daqueles que tenham sido os melhores alunos do ensino médio para essa profissão. “A gente tem no País apenas 11% dos jovens que concluem o ensino médio com o aprendizado mínimo de matemática. Então a gente tem pela frente uma batalha imensa para tentar garantir o direito de todos os alunos para este conhecimento”. Na avaliação dela, é necessário ter professores mais engajados com essa missão.
Priscila Cruz reconhece, no entanto, que a tarefa de ensinar se tornou um grande desafio porque hoje as vagas nas escolas estão abertas para todos. E a maioria que não consegue alcançar o mínimo de aprendizagem muitas vezes são alunos de famílias pobres que chegam às salas de aula com problemas de saúde, de transportes e outras dificuldades advindas da sua condição social.
Essas dificuldades, conforme defende Priscila Cruz, devem ser compensadas com um bom programa de ensino que deve ter a figura do professor no centro de tudo. “A gente tem que ter na escola uma política compensatória para que essas crianças que estão nas camadas mais pobres, mais vulneráveis, excluídas, possam se igualar em oportunidades porque não é justo ter uma desigualdade tão grande”.
Ela citou o resultado de um levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no qual foi constatado que os países melhores colocados na qualidade do ensino, entre eles o Canadá, a Coreia do Sul, a Finlândia e Xangai, conseguiram atrair 30% dos alunos do ensino médio para a carreira do magistério. “A gente não tem isso aqui, a carreira não é suficientemente atraente”.
Além disso, afirmou que o Brasil não tem uma preparação adequada nas faculdades de pedagogia e de licenciatura. “A formação é muito voltada para a teoria e é pouco prática no sentido da didática para atrair os alunos”. Ela defende ainda a adoção de regime de atuação para o ensino federal, estadual e municipal e a implantação de uma Lei de Responsabilidade Educacional.
Para o professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Nilson José Machado, a falta de estudantes interessados na carreira de professor não é causada majoritariamente pelas condições salariais dos educadores. Mas pelas pelas péssimas condições de trabalho e pela desvalorização simbólica da carreira.
“Há uma condição de trabalho inteiramente deteriorada na educação básica. Isso passa pelo salário, mas, absolutamente, não se resume a ele. Um professor com 40 horas semanais tem de estar 32 duas horas na sala de aula por semana. Isso, independentemente do salário, é uma péssima condição de trabalho”.
De acordo com Machado, existe um bom número de professores com boa formação, mas que são atraídos para outras profissões em razão das condições precárias do ensino. “Os professores bem preparados existem aos montes, mas eles foram paulatinamente expulsos da sala de aula buscando melhores condições de trabalho”, disse. “A política que existe de preparar melhor os professores que estão na sala de aula é um furo n'água, porque quanto mais preparado o professor fica, mais ele vai procurar outra coisa para fazer”, completou.
Ele ressaltou ainda que a profissão de professor precisaria, como ocorre na maioria das ocupações com responsabilidade social, ter uma instituição de regule a profissão. “Tem de haver instituições como a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] para os docentes. Já faz muito tempo que a gente não tem esse tipo de regulação”.