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domingo, 12 de dezembro de 2010

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Universidades federais são as melhores na primeira fase da OAB

Das dez instituições de ensino superior que conseguiram os maiores índices de aprovação no exame nacional unificado da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), nove são federais.
A exceção é uma escola particular paulista: a Escola de Direito de São Paulo, da FGV (Fundação Getulio Vargas), que teve o segundo melhor índice de aprovação -de seus 27 estudantes no exame, só 1 foi reprovado.
No Estado de São Paulo, a relação das dez com melhores índices de aprovação inclui as tradicionais USP, Unesp, PUC, Mackenzie.
Os números obtidos pela Folha referem-se à primeira fase do exame, da qual participaram 105.315 bacharéis de todo o Brasil.
Dessa lista foram excluídas as instituições representadas no exame por menos de cinco candidatos.
Os números relativos à segunda fase ainda não foram divulgados. Pelos dados preliminares, haverá uma reprovação recorde de 88% nas duas etapas, segundo a OAB.
Das 898 escolas relacionadas, a com melhor índice de aproveitamento foi a Universidade Federal do Espírito Santo, com 97%.
Das 90 pessoas que declaram ter se formado nessa instituição, apenas 3 delas não conseguiram média suficiente (50% de acertos) para prosseguir no exame.
A lista tem ainda três federais de MG e uma de PE, CE, RN, RS e BA. Todas essas conseguiram aprovação acima de 90%.

Inep convida 9.500 estudantes para nova prova do Enem no dia 15

O Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou nesta sexta-feira (10) que convidou 9.500 estudantes para fazer a nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no dia 15 de dezembro, às 13h (horário de Brasília). Inicialmente, o instituto havia identificado 2.817 estudantes prejudicados por problemas de impressão na prova amarela.
O Inep afirmou que ninguém é obrigado a fazer a nova prova. Quem não comparecer terá corrigida a prova anterior. De acordo com o instituto, estudantes que foram convidados e não tiveram problemas com a prova amarela, ou realizaram provas de outra cor, devem simplesmente desconsiderar o convite.
Podem fazer a nova prova estudantes prejudicados por erros de impressão no caderno de questões amarelo, da prova de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, aplicada em 6 de novembro, primeiro dia de prova.
O Enem foi aplicado em 6 e 7 de novembro para 3,3 milhões de estudantes.
Segundo o Inep, os estudantes foram identificados a partir dos dados fornecidos pelo consórcio Cespe/Cesgranrio apurados nas atas dos 116.626 locais de prova. Eles recebem até a noite desta sexta-feira o convite por e-mail, sms e telegrama.
Os estudantes podem consultar os locais onde a prova será reaplicada no site do Inep (link para o site do Inep), usando senha e CPF.
G1

Vestibular UFRN: resultado será definido na próxima semana

A publicação do resultado da 1ª fase do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ainda não tem data definida. Os candidatos que realizaram as provas no mês passado, nos municípios de Natal, Mossoró, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz terão que aguardar até o início da próxima semana, quando a Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) irá se pronunciar a respeito das provas objetivas. No vestibular 2011 da UFRN, 28.045 candidatos disputaram 6.139 vagas nas 80 graduações oferecidas pela universidade.
Betânia Ramalho Leite, presidente da Comperve informou que as correções das provas referentes à primeira fase do vestibular são mais rápidas, porém com a realização do concurso público para preenchimento de cargos técnico-administrativos da UFRN, está sendo difícil conciliar as duas agendas.
De acordo com a demanda parcial divulgada pela Comperve, mais de 20 mil candidatos estão inscritos para disputar uma das 55 vagas oferecidas pelo concurso público, que estará sendo realizado neste domingo.
Quando for divulgado o resultado da primeira fase do vestibular da UFRN, o candidato precisará apenas utilizar o CPF e o número de inscrição para verificar o seu rendimento no processo. Já o resultado da segunda fase do vestibular, referente à correção das provas discursivas esta previsto para ocorrer na primeira semana de janeiro, assim como nos anos anteriores. O candidato que desejar saber mais informações, basta acessar o site da Comperve no endereço www.comperve.ufrn.br.
Redação ClicRN com Diário de Natal

Conselho de educação aprova novas diretrizes para ensino fundamental

As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os oito anos. O CNE ainda recomenda que as escolas não reprovem os alunos até o terceiro ano dessa etapa.
O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado na próxima terça-feira no DO (Diário Oficial da União). "Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os oito anos. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática", explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.
O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.
"Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de dois a três anos para consolidar suas aprendizagens básicas, o que tem a ver, muito frequentemente, com seu convívio em ambientes em que os usos sociais da leitura e escrita são intensos ou escassos, assim como com o próprio envolvimento da criança com esses usos sociais na família e em outros locais fora da escola", diz o documento.
"A descontinuidade e a retenção de alunos têm significado um grande mal para o país. Sobretudo para crianças nessa fase, não tem cabimento nenhum atribuir à criança a insuficiência da aprendizagem quando a responsabilidade é da escola", defende o conselheiro Callegari.
ATUALIZAÇÃO CURRICULAR
O parecer determina quais são as disciplinas básicas do ensino fundamental, atualizando o currículo após a criação de leis que tornaram obrigatório, por exemplo, o ensino da música. O próximo passo do conselho, segundo Callegari, será determinar "expectativas de aprendizagem" para cada fase, ou seja, o que cada criança brasileira tem o direito de aprender em cada série ou bloco. O MEC (Ministério da Educação) está trabalhando nisso junto com estados, municípios e pesquisadores.
"Isso tem a ver com a subjetividade do direito, as crianças têm direito não só à educação, mas à aprendizagem. Nós temos que dizer com clareza quais são essas expectativas para que todos se comprometam com a sua realização", afirma.
O conselheiro acredita que essa definição vai orientar a organização dos currículos, que, na opinião dele, hoje se pautam por avaliações como a Prova Brasil e o Enem. "É uma inversão completa. São os currículos que devem orientar as avaliações, e não o contrário. Queremos que as escolas e sistemas de ensino construam seus currículos, mas a partir dessas expectativas. Isso é particularmente importante neste momento em que vivemos uma fragilidade na formação inicial dos professores", avalia.
DA AGÊNCIA BRASIL  

Sistemas de ensino vivem crise em todo o mundo, avalia especialista

Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgados esta semana, mostram que muitos países considerados referência em qualidade de educação não conseguiram melhorar o desempenho ou até mesmo pioraram – como o Reino Unido, a Holanda, França e Austrália. Para o especialista em educação e ex-representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil Jorge Werthein, os números mostram que “todos os países estão enfrentando uma crise em qualidade de educação”.
A prova é aplicada a cada três anos pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. Em 2009, participaram 65 países. O Brasil, apesar de ter melhorado seus resultados, ficou em 54° lugar. A média dos países-membros da organização ficou inalterada.
Na avaliação de Werthein, a falta do hábito da leitura é hoje um problema universal e tem impacto nesses resultados. “Os jovens de 15 anos não estão conseguindo ser atraídos pela leitura e a escola está lutando incessantemente contra isso”, avalia. O relatório do Pisa mostra que, em média, 41% dos alunos dos países da OCDE leem somente se for necessário. Um terço afirma que ler é um dos hobbies favoritos e quase um quarto diz que a atividade é “perda de tempo”. Em todos os países, com exceção do Cazaquistão, todos aqueles que gostam dessa atividade têm performance significativamente melhor em leitura.
O Pisa também investigou os tipos de textos que os alunos leem e aponta um crescimento da popularidade da leitura nos meios digitais como a internet. Em todos os países participantes, essa atividade está associada a melhores desempenhos em leitura, apesar de o impacto desse hábito na nota final não ser tão alto. Mas a parcela de estudantes que leem jornais e revistas por prazer caiu bruscamente, segundo o estudo.
“Isso levanta uma preocupação muito importante, as escolas precisam brigar e tentar melhorar a leitura, nenhuma sociedade pode ser democrática se não for letrada”, defende Werthein. Ele ressalta que é pequeno o número de alunos brasileiros que tiveram um bom desempenho em leitura e estão no nível 4 e 5 de proficiência, considerando uma escala de 1 a 5. Em média, os estudantes do país ficaram no nível 2, mas parte considerável ainda está no primeiro.
O coordenador de Educação da Unesco no Brasil, Paolo Fontani, avalia que quanto mais alto é o desempenho de um país, mais difícil é conseguir melhorar a nota. “É mais fácil crescer quando os patamares são mais baixos. Mas, ainda assim, países como a Polônia e Portugal tiveram uma melhora bastante forte sobretudo na camada de estudantes que tinham desempenho mais fraco. No Brasil foi o contrário: melhoraram aqueles que já estavam em níveis elevados e não houve avanço forte entre aqueles com baixa performance”, apontou.
Para Fontani, o Pisa deixa a lição de que sustentar a qualidade do ensino é uma tarefa complexa. “Qualquer sistema, se você não cuidar, ele vai cair, é como um prédio. A estrutura de um sistema educativo pode ser perfeita e de boa qualidade, mas, se não tiver manutenção ou não cuidar bastante, ele não funciona”, avalia.
Ele ressalta também que em alguns países os resultados podem ter sido afetados por fluxos migratórios, como na Inglaterra, que entre 2000 e 2009 perdeu 28 pontos na média das três disciplinas. “Os estudantes que têm uma língua materna diferente impactam o desempenho total.”
Werthein acredita que os países cujas médias caíram no Pisa devem ter uma forte reação para mudar o cenário. Foi o que ocorreu com a Alemanha, que depois de desempenhos considerados fracos subiu 23 pontos entre 2000 e 2009.
“Eles [países mais ricos] estão muito preocupados e para eles é inaceitável estar nessa posição. Nós exigimos ser sempre campeões de futebol, deveríamos ter essa mesma vontade para ser campeões internacionais em leitura, matemática e ciências”, compara Werthein.
Agência Brasil