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sábado, 9 de maio de 2009

Educação é a maior preocupação dos brasileiros, diz pesquisa

Uma prévia da pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) constatou que a maior preocupação dos brasileiros é o ensino. O levantamento já ouviu 360 mil pessoas em todo o país, e questionou o que precisa mudar no Brasil. Até o momento, 20% dos entrevistados se declararam preocupados com o ensino. O fato de a maior parte das pessoas considerarem a educação como o maior problema do Brasil é bastante significativo, uma vez que a pesquisa não dá alternativas de resposta. O término da pesquisa - que pretende ouvir 400 mil pessoas ao todo - e da análise dos dados deve ocorrer até o fim de maio. A pesquisa faz parte da Campanha Brasil Ponto a Ponto, iniciada em novembro de 2008. Quem quiser participar pode acessar o site da campanha. Qualidade Dentre os que citaram educação como prioridade no estudo do PNUD, a maior parte se mostrou mais interessada na melhoria da qualidade do ensino, traço que vem sendo discutido com freqüência. O censo de 2000 do IBGE mostrou que apenas cerca de 6 milhões de brasileiros possuem diploma de nível superior. Permanência nas escolas Apenas 2,5 % das crianças entre 7 e 14 anos estão fora da escola. O dado parece animador. Contudo, um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que essa cifra engana, já que o número de alunos matriculados é bem superior ao número de alunos que realmente freqüentam as aulas. De acordo com a FGV, o déficit escolar no Brasil é, na verdade, de 17,7%, quando levada em conta a frequência escolar, e não apenas a matrícula. O estudo ainda mostrou que os alunos brasileiros com até 17 anos permanecem, em média, menos de três horas diárias em sala de aula, enquanto a legislação exige quatro horas. MEC propõe mudanças Visando melhorar o ensino no país, o Ministério da Educação fez uma proposta de trocar as disciplinas do ensino médio por áreas de conhecimento. Assim, as 12 matérias que existem hoje seriam substituídas por cinco áreas: línguas, matemática, humanas, exatas e biológicas. A proposta será analisada esta semana pelo Conselho Nacional de Educação.

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